etino e escolheu o nome Francisco I. É o primeiro Papa
latino-americano.
O nome
do novo Papa da Igreja Católica foi anunciado às 20h12, (horário de Roma, 16h12
horário de Brasília), desta quarta-feira, 13 de março. O anúncio foi feito da
sacada central da Basílica de São Pedro pelo primeiro cardeal da ordem dos
diáconos: Cardeal Protodiácono Jean-Louis Tauran.
Cardeal Jorge Mario Bergoglio é jesuita e tem 76 anos.
O cardeal
argentino, arcebispo de Buenos Aires, é o novo papa.
Ele escolheu o nome de Francisco. O papa Francisco é o primeiro
latino-americano da história. Foi a primeira vez que o seu cargo foi entregue a
um membro da Sociedade de Jesus.
Na Argentina, Bergoglio é
conhecido pelo conservadorismo e pela batalha contra o kirchnerismo. O prelado
também é reconhecido por ser um intenso defensor da ajuda aos pobres.
Embora se mostre preocupado
com a população de baixa renda, o papa não é adepto da Teologia da Libertação,
corrente prestigiada na Igreja brasileira que, com base em ideias marxistas,
defende que o clero atue prioritariamente servindo os mais pobres.
O conservadorismo do novo
papa é conhecido por declarações contra o aborto e a eutanásia. Além disso,
embora ressalte que homossexuais merecem respeito, Bergoglio é contra o
casamento gay.
O jesuíta nasceu na capital
argentina e, depois de cursar o seminário no bairro Villa Devoto, entrou para a
Sociedade de Jesus, aos 19 anos, em 1958. Foi ordenado padre pelos jesuítas um
ano depois, quando estudava teologia e filosofia na Faculdade de San Miguel.
Chefe da arquidiocese de
Buenos Aires
A partir de 1980, foi reitor
da faculdade de San Miguel, cargo que ocupou por seis anos. O papa obteve o
título de doutor na Alemanha. Em 1992, foi nomeado bispo e elevado a arcebispo
em 1997, passando a chefiar a arquidiocese de Buenos Aires desde então. O
argentino ingressou no Colégio de Cardeais em 2001.
Na Santa Sé, participava de
diversos dicastérios: era membro da Congregação para o Culto Divino e para a
Disciplina dos Sacramentos, da Congregação para o Clero e da Congregação para
os Institutos da Vida Consagrada e das Sociedades da Vida Apostólica, além do
Conselho Pontifício para a Família e da Comissão Pontifícia para a América
Latina.
Ele era considerado
"papável" desde o conclave que elegeu o alemão Bento 16 para suceder
o polonês João Paulo 2º, em 2005. Com a renúncia do primeiro, o nome do
arcebispo de Buenos Aires voltou a ficar entre os mais cotados ao posto de
papa.
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