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sexta-feira, 29 de março de 2013

CHORAR O VINHO DERRAMADO


 Chorar o vinho derramado

Infelizmente o Morro da Massaranduba, Arapiraca-AL esta banalizado por pessoas que vao brincar, zuar e beber vinho ate ficarem bebadas. Essa vulgaridade dá nojo a fé daqueles que vivem verdadeiramente a Paixão do Senhor e por muitos que se dizem ser catolicos de fé e martirizam ainda mais a lembrança do corpo de Cristo crucificado. Ate parece que tudo nao passa de uma diversao, uma passeio, uma baderna de jovens e homens de pouca fé que destroem a imagem de Jesus morto numa cruz por amor a humanidade e por eles mesmos pecadores atuantes. É inaceitavel como dentre tantos fieis que cultuam a procissao da Paixão do Senhor estejam aqueles que se organizam para a baderna ao sabor de litros de vinho numa logica de que o Cristo bebia vinho em seu tempo. Sem justificativa convincente, principalmente jovens, organizam-se para a bebedeira desordenada como um novo sangue derramado entre todos. A tese de que Jesus bebia vinho em seu tempo nao convence a bebedeira neste dia de reflexao, oração e jejum. O vinho do qual Cristo bebia provinha diretamente da uva, sem alcool algum, e bebido normalmente com a refeição - a partilha do pão. Porque então escolhemos este dia tão importante para  Igreja Catolica para beber inconsequentemente ate estar fora de si? Queridos irmaos, sem que percebam estao bebendo a propria condenação diante da falsa fé proferida entre os seus, esta chagando tambem o proprio corpo por banalizar a fé e a imagem daquele que te criou.
Repensar é preciso, a mudança começa em voce. A tua fé é quem te salva, ela te salvará mesmo diante da vida que voce está levando?

Sem Paixão

A confirmação partiu da própria Associação dos Artistas de Massaranduba: o espetáculo da Paixão de Cristo no Morro foi cancelado este ano, em Arapiraca. Para justificar o motivo da não realização, eles foram bem claros ao informar que não havia apoio financeiro. A apresentação - feita no mesmo molde da encenação de Nova Jerusalém, em Pernambuco, em que os espectadores precisam se deslocar entre os cenários espalhados pelo terreno – era aguardada em toda a região.


Símbolo de fé, o Morro era palco para uma encenação grandiosa. Apenas no ano passado, mais de 300 pessoas formavam uma equipe de técnicos e atores, o que chamava atenção e movimentava a cidade. Essa lembrança ainda está recente na memória da aposentada Maria José Ferreira, de 64 anos. “Era uma alegria só. Minha casa ficava cheia de gente; era um vai e vem bonito de se apreciar na cidade”, relembra.


Apesar do cancelamento este ano, a associação informou que isso não representa o fim do projeto e que os organizadores já estão trabalhando para que a apresentação – que já trouxe atores conhecidos nacionalmente – volte em 2014.

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