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terça-feira, 1 de abril de 2014

PAI DA MENTIRA - 1º DE ABRIL



Os livros da Bíblia chamados evangelhos, nos quais lemos sobre a vida e o ministério do Senhor Jesus, apresentam-nos o relato da tentação do Senhor, e ali, ainda uma vez, encontramos Satanás falando com Cristo. Não é possível imaginarmos que o nosso Salvador estivesse conversando com uma representação simbólica, ou, como alguns dizem, uma influência, pois tais coisas não podem falar. Examinemos o evangelho de Mateus, 4.1: "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito, ao deserto, para ser tentado pelo diabo". Três pessoas são mencionadas ali: Jesus Cristo, que é uma Pessoa, o Espírito Santo, que, embora alguns queiram negar, é também, uma Pessoa, e o diabo, a seguir chamado o tentador. As propostas que ele fez a Cristo naquela ocasião revelam inteligência e astúcia somente possíveis a uma pessoa e nunca a uma idéia ou influência impessoal.
A Bíblia fala também do caráter de Satanás. Cristo disse aos Seus inimigos rebeldes: "Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira"(Jo 8.44). Notemos que Cristo menciona os desejos de Satanás, o que indica ter ele personalidade, pois somente quem tem personalidade pode ter desejos. Notemos, ainda, que tais desejos são maus, pois são frutos de um caráter criminoso, insincero e mentiroso.
O apóstolo João confirma esta verdade, mostrando como o pecado tem a sua origem no diabo, e como somente o Senhor Jesus Cristo pode destruir as suas más obras. Diz o apóstolo sob inspiração divina: "Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo" (1 Jo 3.8).
Portanto, verificamos que Satanás fala, ouve, tenta, peca, pratica obras, possui um caráter mau, baseia os seus atos na mentira, e em tudo isso somos convencidos de que ele é uma pessoa, aliás, uma pessoa muito perigosa contra a qual devemos estar precavidos.

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